quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Médicos não estão avisando pais que seus filhos estão acima do peso

Claro, nenhum pai quer ouvir que seu filho é gordo. Mas se essa informação vier de um médico, é mais do que um simples desagrado: é pertinente para a saúde da criança, o que é sem dúvida mais importante que sua aparência.

No entanto, um novo estudo americano descobriu que médicos e outros profissionais de saúde podem ser reticentes em avisar os pais que seus filhos estão acima do peso.

Na pesquisa, menos de um quarto dos pais de crianças com sobrepeso se lembram de alguma vez ter ouvido que seu filho tinha um problema de peso.

Nos EUA, essa constatação é preocupante, especialmente nesta época em que aproximadamente 17% (ou 12,5 milhões) das crianças e adolescentes são obesos, segundo dados do Centro para Controle e Prevenção de Doenças americano. E a tendência se alastra em outros países.

Mesmo para os pais de crianças que são claramente obesas, apenas cerca de metade recordam de um médico ter mencionado uma preocupação de peso.

E porque isso acontece? Sendo os pesquisadores, pode ser que os médicos hesitam em discutir o assunto devido ao estigma da obesidade. Também, alguns profissionais de saúde podem não estar familiarizados com o índice de massa corporal, gráficos e definições relacionadas com sobrepeso e obesidade. Ou, alguns médicos podem não ser diligentes o suficiente para tornar a mensagem clara, particularmente para os pais que não a querem ouvir.

Porém, essa mensagem é crucial por três motivos básicos: vários estudos têm mostrado que os pais subestimam a gravidade do peso de seus filhos; os pais seriam mais propensos a acreditar que seu filho está muito gordo e melhorar sua dieta se um médico lhe dissesse isso, e manter um peso saudável quando criança é mais fácil do que mais tarde na vida, especialmente se o adulto tem um histórico de estar acima do peso.

A boa notícia do estudo, no entanto, é que as populações de maior risco para a obesidade infantil – crianças afro-americanas, hispânicas e as mais pobres no seguro de saúde público – tinham maior probabilidade de serem avisadas sobre o excesso de peso ou obesidade.

Fonte: http://hypescience.com/

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