Você provavelmente já ouviu obre as consequências terríveis do
aquecimento global no planeta: em breve, tudo pode acontecer, até não
haver mais vida na Terra. Mas nem é preciso esperar tanto tempo: a
mudança climática já está causando estragos em alguns pontos do planeta.
Confira os resultados do aquecimento global na Terra:
1 – Criando incêndios
Além de estar derretendo geleiras e criando furacões mais intensos, o
aquecimento global também parece estar fomentando incêndios florestais
nos Estados Unidos. Em estados do oeste, ao longo das últimas décadas,
mais incêndios têm ocorrido, queimando mais área por longos períodos de
tempo.
Cientistas têm relacionado as chamas desenfreadas com temperaturas
mais quentes e derretimento precoce de gelo. Quando a primavera chega
cedo e desencadeia um derretimento, áreas florestais tornam-se mais
secas e permanecem assim por mais tempo, aumentando a chance de
incêndios.
2 – Ruindo ruínas
Em todo o mundo, templos, assentamentos antigos e outros artefatos
permanecem como monumentos do passado de civilizações, que até agora têm
resistido ao teste do tempo.
Mas os efeitos imediatos do aquecimento global podem, finalmente,
danificar locais insubstituíveis. Inundações atribuídas ao aquecimento
global já danificaram um site de 600 anos, Sukhothai, que foi a capital
de um reino tailandês.
3 – Montanhas maiores
Os Alpes e outras cadeias de montanhas sofreram um surto de
crescimento gradual ao longo do século passado, graças ao derretimento
das geleiras em cima delas. Por milhares de anos, o peso destes
glaciares tem pressionado contra a superfície da Terra, fazendo com que
as montanhas “diminuam”. Conforme as geleiras derretem, este peso é
elevado. Como o aquecimento global aumenta o derretimento dessas
geleiras, as montanhas estão “crescendo” mais rápido.
4 – Satélites mais rápidos
As emissões de dióxido de carbono têm efeitos que vão até o espaço. O
ar na camada mais externa da atmosfera é muito fino, mesmo assim, as
moléculas de ar criam um “arrasto” que torna os satélites mais lentos,
exigindo que engenheiros periodicamente os impulsionem de volta para
suas órbitas adequadas.
Mas a quantidade de dióxido de carbono lá em cima está aumentando. E,
enquanto as moléculas de dióxido de carbono na atmosfera mais baixa
liberam energia na forma de calor quando colidem, assim aquecendo o ar,
as moléculas esparsas na alta atmosfera colidem com menor frequência e
tendem a “dispersar” sua energia, resfriando o ar em torno delas; assim,
o ar “se acomoda”, e a atmosfera menos densa cria menos arrasto.
5 – A prática da teoria de Darwin: os mais adaptados sobreviverão
Conforme o aquecimento global traz um início precoce da primavera, o
pássaro adiantado é o que vai conseguir comida – e passar seus genes
para a próxima geração. Como as plantas florescem no início da
primavera, os animais que esperam até seu tempo normal para migrar podem
perder toda a comida. Aqueles que conseguirem redefinir seus relógios
internos e partir mais cedo têm mais chances de ter filhotes que
sobrevivam e, portanto, passar sua informação genética, mudando todo o
perfil genético de sua população.
6 – Descongelamento do permafrost
Não apenas o aumento da temperatura do planeta está derretendo as
geleiras, como também parece descongelar a camada de solo normalmente
permanentemente congelada abaixo da superfície da terra.
Este degelo faz com que o terreno encolha de forma desigual, por isso
poderia levar a buracos e danos a estruturas como ferrovias, rodovias e
casas. Os efeitos desestabilizadores do derretimento do permafrost em
altitudes elevadas, por exemplo nas montanhas, poderia até mesmo causar
avalanches e deslizamentos de terra.
Descobertas recentes revelam a possibilidade de doenças há muito
adormecidas, como a varíola, reemergirem juntamente com mortos, seus
corpos descongelando na tundra, a serem descobertos pelo homem moderno.
7 – Desaparecimento de lagos
125 lagos no Ártico desapareceram nas últimas décadas, apoiando a
ideia de que o aquecimento global está trabalhando diabolicamente rápido
nos polos da Terra. O sumiço provavelmente tem a ver com o permafrost
sob os lagos descongelados.
Quando o permafrost descongela, a água nos lagos pode escoar através
do solo, drenando os lagos. E quando os lagos desaparecem, os
ecossistemas que eles suportam também perdem a sua casa.
8 – O Ártico floresce
Enquanto o derretimento do gelo no Ártico poderia causar problemas
para plantas e animais em baixas latitudes, também cria uma situação
totalmente ensolarada para a vida no Ártico.
As plantas do Ártico geralmente permanecem presas no gelo durante a
maior parte do ano. Mas hoje em dia, quando o gelo derrete mais cedo na
primavera, as plantas parecem estar ansiosas para começar a crescer. A
pesquisa encontrou níveis mais altos de clorofila (sinal indicador da
fotossíntese) em solos modernos do que em solos antigos, mostrando um
boom biológico no Ártico, nas últimas décadas.
9 – Mudança de habitat
Começando no início de 1900, nós sempre tivemos que olhar para um solo um pouco mais alto para encontrar ratos e esquilos.
Agora, pesquisadores descobriram que muitos desses animais foram transferidos para elevações maiores, possivelmente devido a mudanças no seu habitat provocadas pelo aquecimento global.
Alterações semelhantes de habitat também estão ameaçando espécies
como os ursos polares do Ártico, conforme o gelo do mar em que habitam
gradualmente derrete.
10 – Alergias piores
Ataques alérgicos piores últimos anos? Se sim, o aquecimento global
pode ser parcialmente responsável. Ao longo das últimas décadas, mais e
mais pessoas começaram a sofrer de alergias sazonais e asma. Embora as
mudanças de estilo de vida e poluição em última instância deixem as
pessoas mais vulneráveis aos alérgenos do ar, pesquisas mostram que os
níveis mais elevados de dióxido de carbono e temperaturas mais elevadas
associadas com o aquecimento global também estão desempenhando um papel
em florescer plantas mais cedo e produzir mais pólen. Com mais alérgenos
produzidos, a estação da alergia pode durar mais tempo.
Fonte: http://hypescience.com/
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