Projeto de universidade de Leicester aponta fraqueza nas pernas e perda de visão como dois novos sinais.
Pesquisadores britânicos afirmam que descobriram outros dois sintomas
que podem indicar que uma pessoa está sofrendo um derrame.
Um projeto desenvolvido pela University Hospitals of Leicester NHS
Trust (parte do serviço público de saúde britânico) descobriu que
fraqueza nas pernas e perda de visão também são sintomas do derrame.
Segundo a entidade assistencial britânica voltada para o tratamento do
derrame, a Stroke Association, informa em sua página na internet que
existem três sintomas que precisam ser observados.
O primeiro é fraqueza facial, notar se a pessoa consegue sorrir ou se
um canto da boca ou um dos olhos está com aparência caída.
Outro sintoma é a fraqueza nos braços, observar se a pessoa consegue
erguer os dois braços. E o terceiro sintoma são os problemas de fala,
tentar detectar se a pessoa consegue falar claramente ou entender o que
outra pessoa fala.
Uma campanha recente do NHS, o serviço público de saúde britânico, destacou estes três sintomas de derrame.
Mas, para Ross Naylor, professor na University Hospitals of Leicester,
as pessoas precisam começar a procurar pelos cinco sintomas.
"A campanha do NHS foi bem-sucedida, mas é importante que as pessoas
saibam que fraqueza nas pernas e perda de visão também são sintomas que
precisam ser observados", disse.
"Temo que muitas pessoas não saibam que qualquer um que esteja com um
ou ambos destes sinais adicionais, sozinhos ou com um dos outros três
sintomas, pode significar um indicador de que a pessoa, ou um ente
querido, está tendo um derrame e também precisa procurar ajuda médica
com urgência", acrescentou.
Simon Cook, chefe de operações da Stroke Association para a região de
East Midlands, afirmou que a campanha do NHS é útil pois os três
sintomas são fáceis de reconhecer pela maioria do público.
"Certamente existem outros sintomas, como visão desfocada e fraqueza
nas pernas. Mas, acreditamos que o mais importante é que as pessoas se
lembrem de agir rapidamente quando observarem os sinais de um derrame e
liguem para os serviços de emergência", afirmou.
Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude
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