O universo é cheio de mistérios que nem as melhores mentes da Terra
conseguem decifrar. Confira alguns deles, com os buracos negros, a
antimatéria e a matéria escura:
1 – Antimatéria
As partículas que compõem a matéria normal têm versões opostas de si
mesmas. Um elétron tem uma carga negativa, por exemplo, mas o seu
equivalente de antimatéria, o pósitron, é positivo. Matéria e
antimatéria aniquilam-se quando colidem e sua massa é convertida em
energia pura pela equação de Einstein E = mc2. Alguns projetos de nave
espacial futuristas incorporam motores de antimatéria.
2 – Mini buracos negros
Se uma nova e radical teoria da gravidade estiver correta, então
existem espalhados por todo nosso sistema solar milhares de pequenos
buracos negros, cada um do tamanho de um núcleo atômico. Ao contrário de
seus irmãos maiores, esses buracos negros são mini sobras primordiais
do Big Bang e afetam o espaço-tempo de maneira diferente por causa de
sua estreita associação com uma quinta dimensão.
3 – Radiação cósmica de fundo
Também conhecida como RCF, esta radiação é uma sobra primordial do
Big Bang que deu origem ao universo. Foi detectada pela primeira vez
durante os anos 1960, como um ruído de rádio que parecia emanar de todos
os lugares no espaço. A RCF é considerada uma das melhores evidências
para o Big Bang. Recentes medições precisas colocam a temperatura da RCF
em menos 270 graus Celsius.
4 – Matéria escura
Os cientistas pensam que ela compõe a maior parte da matéria no
universo, mas não pode ser vista nem detectada diretamente com as
tecnologias atuais. Alguns cientistas questionam se a matéria escura é
mesmo real, e sugerem que os mistérios que ela resolve poderiam ser
explicados por um melhor entendimento da gravidade.
5 – Exoplanetas
Até aproximadamente o início dos anos 1990, os únicos planetas
conhecidos no universo eram os do nosso sistema solar. Porém, até hoje,
os astrônomos já identificaram mais de 500 planetas extrassolares. Eles
variam de mundos gigantescos de gás cujas massas são de estrelas
pequenas até planetas rochosos orbitando anãs vermelhas. A procura por
uma segunda Terra, no entanto, ainda está em curso. Os astrônomos
acreditam que melhores tecnologias devem, eventualmente, revelar mundos
semelhantes ao nosso.
6 – Ondas de gravidade
Ondas de gravidade são distorções no tecido do espaço-tempo,
previstas pela teoria de Albert Einstein da relatividade geral. As ondas
gravitacionais viajam na velocidade da luz, mas são tão fracas que os
cientistas só podem detectar as criadas durante eventos cósmicos
colossais, como fusões de buracos negros como a mostrada acima. LIGO e
LISA são dois detectores projetados para encontrar essas ondas.
7 – Canibalismo galáctico
As galáxias podem “comer” umas as outras e evoluir ao longo do tempo.
A vizinha da Via Láctea, Andrômeda, está atualmente “jantando” um dos
seus satélites. Mais de uma dúzia de aglomerados de estrelas estão
espalhadas por toda Andrômeda, os restos cósmicos de refeições passadas.
A imagem acima é de uma simulação de Andrômeda e a nossa galáxia
colidindo, um evento que acontecerá daqui cerca de 3 bilhões de anos.
8 – Neutrinos
Neutrinos são partículas elementares eletricamente neutras e
praticamente sem massa que “atravessam” as coisas. Alguns estão passando
por seu corpo agora mesmo, enquanto você lê este artigo. Essas
partículas “fantasmas” são produzidas no interior de estrelas saudáveis
queimando, bem como nas explosões de supernova de estrelas moribundas.
Cientistas estão criando vários detectores para estudar os neutrinos.
9 – Quasares
Esses faróis brilhantes emitem luz a partir das bordas do universo
visível, e são lembretes da infância caótica do nosso universo. Quasares
liberam mais energia do que centenas de galáxias juntas. O consenso
geral é de que eles são monstruosos buracos negros no coração de
galáxias distantes. Esta imagem é do quasar 3C 273, fotografado em 1979.
10 – Vácuo
A física quântica nos diz que ao contrário das aparências, o espaço
vazio é uma bebida borbulhante de partículas subatômicas “virtuais” que
estão constantemente sendo criadas e destruídas. As partículas fugazes
dotam cada centímetro cúbico de espaço com uma certa energia que,
segundo a relatividade geral, produz uma força antigravitacional que
empurra para além do espaço. Ninguém sabe o que está realmente causando a
expansão acelerada do universo, no entanto.
Fonte: http://hypescience.com/
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