quinta-feira, 28 de julho de 2011

Telescópio espacial flagra buraco negro em ação

Imagem ajuda a entender comportamento do corpo celeste.
Buraco negro está em galáxia a 32 milhões de anos-luz da Terra.

Imagem detalha o buraco negro no centro da galáxia NGC 3115 (Foto: NASA/CXC/Univ. of Alabama/K. Wong et al; Optical: ESO/VLT)

O Telescópio Espacial Chandra fez a primeira imagem em raios-X de gás cósmico sendo absorvido por um buraco negro. A fotografia ajuda astrônomos a entender o crescimento e o comportamento dos buracos negros, segundo a agência espacial americana (Nasa).

O buraco negro estudado fica no centro de uma grande galáxia a 32 milhões de anos-luz da Terra, conhecida como NGC 3115.

Estudos anteriores já tinham mostrados material sendo sugado pelo buraco, mas nunca antes uma imagem tinha deixado tão claro que se tratava de gás quente. Isso empolga os cientistas porque ajuda a medir o tamanho do buraco negro: ele tem uma massa cerca de dois milhões de vezes maior do que o nosso Sol.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude

sábado, 9 de julho de 2011

Odebrecht começa trabalho para fundações com 10% do total de operários previstos

Mesmo com 10 por cento da força de trabalho instalada no Itaquerão, Zona Lesta da capital paulista, o gerente da obra, Frederico Barbosa, espera começar o estaqueamento do terreno na próxima semana, iniciando assim a fase de fundação e concretagem das pilastras estruturais do novo estádio do Corinthians. A terraplenagem deverá avançar para os próximos dois meses na parte leste do terreno. Problemas?

“Não temos problema por aqui. Tudo é feito com planejamento, em engenharia. Temos cerca de 200 operários trabalhando na remoção de terra. No pico da obra do estádio, teremos entre 1.500 a 2 mil operários. Aqui eu não discuto contratos bancários nem boletins financeiros. Nesse campo, a gente põe o povo para trabalhar com método e segurança.

O engenheiro Frederico não aceita nem comentar os problemas que o projeto do Itaquerão vem enfrentando dentro dos escritórios dos diretores do BNDES e Banco do Brasil. Os dois bancos oficiais não aceitam o capital virtual do Corinthians como garantia para honrar o empréstimo-padrão de R$ 400 milhões, destinado a todas as sedes da Copa do Mundo-2014.

“Posso te dizer que eu esperava iniciar as fundações nas duas primeiras semanas de julho. Temos ainda alguns dias da semana que vem para o começo do estaqueamento. Nossa sondagem mostrou 18 metros de profundidade de estacas. Temos de testar isso. A semana que vem pode ser boa para esse teste”, disse o engenheiro Frederico Barbosa.

O gerente da Odebrecht em Itaquera abriu um largo sorriso quando lhe foi perguntado sobre a pressão que uma obra como o estádio do Corinthians pode gerar sobre os operários e técnicos:

 “Pressão enfrentam o Neymar e o Ganso quando entram para uma final da Libertadores. Eu tremeria se estivesse no lugar deles. Aqui é meu território. Você dilui a pressão do trabalho com planejamento diário. Uma vez fui obrigado a entregar um conjunto de prédios de uma faculdade em quatro meses. Entregamos lá e vamos entregar aqui” profetizou o engenheiro, de quase dois metros de altura.

Enquanto Frederico conversava com o UOL Esporte , um assistente de produção se aproximou para contar que 90 mil metroscúbicos de terra tinham saído do terreno, o equivalente a seis mil viagens de caminhão.

Os números da engenharia são considerados recordes dos operários. O problema no projeto são os números financeiros. O custo do projeto da Odebrecht para um estádio de 65 mil pessoas, digno da abertura da Copa-2014, é de R$ 1 bilhão. O custeio seria dividido assim: R$ 400 milhões sairiam do BNDES e R$ 420 milhões seriam emitidos em títulos municipais de isenção de impostos a quem investir na obra (CID). Caberia ainda ao Corinthians o investimento de R$ 300 milhões para fechar a conta. 

A engenharia financeira criada pela Odebrecht previa o lançamento de um fundo de investimento, com cotas de risco vendidas no mercado financeiro e de capitais. Esse pacote de títulos não é aceito pelo BNDES como garantia e a semana corintiana terminou apenas com recorde de remoção de terra e movimento de escavadeiras.

Fonte: http://esporte.uol.com.br/futebol/copa-2014/ultimas-noticias