domingo, 5 de fevereiro de 2012

Dados antigos do Hubble revelam planetas ocultos


Quando uma equipe de pesquisadores resolveu olhar alguns dados antigos do Telescópio Espacial Hubble e descobriu dois planetas alienígenas que passaram despercebidos por 13 anos, eles sem querer descobriram uma nova forma de encontrar mundos distantes.

Agora, os astrônomos estão ampliando suas pesquisas aplicando o método de “escavar dados” em 350 estrelas observadas em 1998 pelo telescópio.

“Nós estávamos apenas olhando para os dados arquivados da Câmera Infravermelha e Espectômetro para Multi-Objetos (NICMOS) do Hubble”, afirma o cientista Remi Soumme, um dos envolvidos na descoberta “sem intenção” dos planetas que orbitam a estrela HR 8799.

Mas o pesquisador hesita em prever mais informações novas que o NICMOS poderia render. “Eu realmente espero que encontremos algo, mas prefiro não dizer números”, comenta. “Encontrar planetas é muito difícil. Eu espero que pelo menos um novo sistema esteja lá, mas é improvável que encontremos muitos”.

No sistema HR 8799, existem quatro planetas conhecidos circulando a estrela, que está a cerca de 130 anos luz da Terra.

Usando o antigo arquivo do Hubble, Soummer e seus colegas conseguiram identificar três dos planetas. O quarto não foi detectado pelo instrumento do telescópio porque está bloqueado pela luz da estrela.

Os três detectados são grandes e possuem uma órbita longa, levando 100, 200 e 400 anos para dar a volta na estrela. Isso significa que os astrônomos teriam uma longa espera para observar a órbita deles. Mas, uma das vantagens do método usado é que os dados já estão disponíveis com antecedência. “Basicamente temos 10 anos de ciência que podemos pegar imediatamente”, comenta Soummer.

Os exoplanetas da HR 8799 passaram despercebidos em 1998 porque os métodos para encontrar os corpos celestes ainda não estavam disponíveis. Agora, técnicas sofisticadas são empregadas por diversos observatórios espaciais e terrestres, e os arquivos do Hubble podem ter um papel importante.

“Digamos que nós descobrimos um novo planeta em uma dessas imagens, que são antigas, mas podem ser confirmadas por observatórios como o Keck”, argumenta Soummer. “Então, nós potencialmente temos informação sobre o movimento orbital”.

Fonte: http://hypescience.com/

Foto: Estrela brilhante e galáxia anã

 


A estrela na parte superior da foto é tão brilhante que pode ser difícil perceber que existe uma galáxia anã ao fundo. A bela estrela é chamada de Régulo, a mais brilhante da constelação de Leão, e a galáxia anã é a Leo I.

Régulo faz parte de um sistema de estrelas múltiplas, com uma estrela companheira visível no canto inferior esquerdo da jovem estrela principal. Leo I é uma galáxia anã esferoidal que fica no chamado Grupo Local de galáxias, que também inclui nossa Via Láctea e M31.

Régulo está localizado a cerca de 75 anos-luz de distância, em contraste com a galáxia Leo 1, que fica a cerca de 800 mil anos-luz de distância.

Fonte: http://hypescience.com/

Relógio do fim do mundo mais próximo da hora final

O Relógio do Apocalipse é um relógio simbólico que alerta sobre perigo nuclear, utilizando uma analogia de que as pessoas estariam a “minutos para a meia-noite”, que seria a guerra nuclear. O Boletim de Cientistas Atômicos criou esse relógio do fim do mundo em 1947.

Ele foi movido um minuto mais perto da meia-noite na última terça-feira por causa do progresso insuficiente nas questões nucleares e do clima – deixando o relógio a cinco minutos antes da meia-noite. A última vez que o relógio tinha sido movido foi em 2010, quando ele foi atrasado em um minuto.

O fracasso de várias nações em controlar a disseminação de armas nucleares foi a causa da preocupação que motivou o adiantamento do relógio. 

Jayantha Dhanapala, ex-subsecretário geral para Assuntos de Desarmamento, disse que enquanto a Rússia e os EUA estavam tentando melhorar as relações nucleares, outros países deixaram muito a desejar.

Para o Boletim de Cientistas Atômicos, o potencial de utilização de armas nucleares em conflitos regionais no Oriente Médio, nordeste e sul da Ásia é alarmante. 

A mudança climática global também é uma questão levada em consideração. O Boletim apelou pela adoção de acordos de mudanças climáticas para reduzir as emissões de dióxido de carbono e por um investimento maior em fontes de energia renováveis.

O grupo também disse que o desastre na usina nuclear Fukushima, causada pelo terremoto de 11 de março de 2011 e o tsunami levantaram questões importantes sobre o projeto do reator nuclear e sua supervisão.

Fonte: http://hypescience.com/

sábado, 4 de fevereiro de 2012

9 Livros que mudaram o mundo

Desde o nascimento da civilização, os seres humanos têm registrado seus pensamentos em paredes, pedras, papiros, e nos famosos livros. E volta e meia, alguns livros causam abalos nas leis sociais reinantes, modificando o pensamento de muitos. Hoje, ainda há a possibilidade de não precisar comprar o livro, já que muitos clássicos estão disponíveis gratuitamente na internet!

Essa não é uma lista no estilo 1001 livros, que vai abarcar todas as fases do mundo da literatura e do pensamento. É só uma lembrança de alguns títulos, e espero que nos comentários cada um lembre também daqueles que mudaram a sua vida!

1 – A República, de Platão
 
Os gregos têm seu lugar reservado na história. E quando não estavam passeando por aí enrolados em lençóis, praticando sexo com os anciões ou guerreando, exploravam a filosofia, a natureza e a sociedade. E o incrível é a simplicidade: Platão sublinhou conceitos morais e sociais apenas com diálogos entre seus contemporâneos. E podem apostar, as ideias dele estão por aí até hoje.

2 – O Kama Sutra, de Vatsyayana
 
O primeiro livro de “sacanagem” da história. O texto Hindi foi um dos primeiros guias para os casais atingirem o prazer máximo. O livro descreve 64 práticas sexuais diferentes (as fotos só foram inseridas depois, infelizmente). Quer saber o mais incrível? Dizem que Vatsyayana seguia a castidade, mas através de muita meditação atingiu um conhecimento profundo da natureza humana. O que o livro influenciou? Não preciso nem dizer.

3 – Princípios Matemáticos da Filosofia Natural, por Sir Isaac Newton
 
Com esse livro, um tanto complexo para aqueles sem bases nesse tipo de conhecimento, Newton revolucionou completamente todas as ciências da época. Aqui estão os três princípios básicos da mecânica, que provavelmente você estuda ou estudou na sua vida: o da inércia, da dinâmica e da ação e reação.

4 – Senso Comum, de Thomas Paine
 
Talvez não tão conhecido por aqui, mas muito famoso nos Estados Unidos. Na época dos reis e da colonização britânica, Paine começou a falar abertamente sobre liberdade e tirania. O resto você já sabe. Porque é radical? Junto com outros autores rebeldes, como Henry David Thoreau (não necessariamente envolvido nesse caso, mas por semelhança de ideal), convenceu o “João” comum da sociedade de que a Independência é uma boa ideia, dando espaço para a Revolução Americana.

5 – Folhas de Relva, de Walt Whitman
 
Considerado um dos expoentes da poesia, Whitman foi importantíssimo para quebrar barreiras desse estilo: ele tirou a poesia da academia, trazendo uma linguagem mais próxima de todos. Ele também uniu o romantismo e o realismo, gerando uma poesia livre. Influenciou muita gente, desde os Beatnicks até os poetas atuais.

6 – A Guerra dos Mundos, de H.G. Wells
 
Escrito há mais de um século, esse livro deu origem ao que hoje chamamos de ficção científica. Wells influenciou uma geração inteira, contaminando a mente de crianças que passaram a sonhar em serem cientistas, astronautas e coisas do gênero. Ah, e também influenciou o Tom Cruise.

7 – A Reivindicação dos Direitos da Mulher, de Mary Wollstonecraft
 
Essa obra, lançada no fim do século 18, num muito período turbulento da Revolução Francesa e dos ideais de liberdade do homem, formou a base do começo do feminismo. Nela, Wollstonecraft afirma que a mulher precisa ter direito a educação para sair de sua condição inferior, e condena o casamento como escravidão disfarçada. Por foi marcante? Deu ideias para acabar com a sociedade patriarcal.

8 – A Origem das Espécies, de Charles Darwin
 
Em um época onde o ateísmo está crescendo muito, esse provavelmente ainda é o livro de cabeceira de muitos cientistas e pensadores. Na época de Darwin todas as religiões eram criacionistas, e o livro de Darwin um de seus mais terríveis ‘inimigos’ já que deu base inequívoca sobre como os organismos evoluem para se transformarem em outros. Termos tão usados atualmente, como Seleção Natural, devem muito ao barbudo Darwin. Com certeza, um dos maiores livros científicos da história.

9 – Pé na Estrada, de Jack Kerouac
 
Saindo um pouco da ciência, e voltando à literatura, esse é um clássico marcador de uma geração. Ainda lido por muitos “alternativos”, “On The Road”, no original, foi o livro base da geração Beatnick, das décadas de 50 e 60 dos Estados Unidos. Essa geração marcou o começo de uma contra cultura que lança suas ideias até hoje. Além de toda a importância histórica, o livro ainda foi escrito de uma maneira completamente radical, em apenas três dias.

Fonte: http://hypescience.com/

Como ter um universo inteiro, do nada

O físico teórico Lawrence Krauss já tomou parte em muitos tópicos complicados, da evolução até o estado das políticas científicas, passando pela física quântica e até a ciência em Star Trek. Mas em um de seus livros, ele talvez fale sobre o assunto limite: como nosso universo surgiu do nada sem uma intervenção divina.

O argumento de que Deus foi o responsável pelo toque inicial, dando vida ao cosmos, vem desde Aristóteles e Tomás de Aquino. Em debates com teólogos, “a questão ‘porque existe algo ao invés de nada’ sempre aparece como ‘inexplicável’ e implica a existência de um criador”, afirma Krauss. “Nós já fomos tão longe, que responder essa pergunta – ou fazer questões similares – virou parte da ciência”.

Ele comentou essa intrigante questão em uma palestra gravada, em uma conferência da Aliança Ateísta Internacional, em 2009. O vídeo já teve mais de um milhão de visualizações, e incitou Krauss a publicar seu mais novo livro, “A Universe From Nothing”.

Porque existe algo ao invés de nada? O cientista afirma que essa questão implica uma pesquisa que não está realmente no propósito científico. “O ‘porque’ nunca é realmente um ‘porque’… de verdade, quando dizemos ‘porque’, estamos querendo saber ‘como’”.

Ok, mas então como temos um universo do nada? Krauss traça uma série de descobertas, desde a teoria geral da relatividade de Einstein até os últimos estudos da energia escura, exemplificando como os cientistas determinaram que os espaços vazios estão preenchidos com energia, na forma de partículas virtuais. Da perspectiva da física quântica, as partículas entram e saem da existência a todo o tempo. Pra Krauss e muitos outros teóricos, o nada é tão instável que ele tem que criado algo: em nosso caso, o universo.

E ainda mais. Krauss e seus colegas tem a visão de que pode haver uma sucessão infindável de big bangs, criando muitos universos com diferentes parâmetros e leis físicas. Alguns desses volta ao nada imediatamente, enquanto outros – como o nosso – ficam por aí tempo suficiente para dar origem às galáxias, estrelas, planetas e vida. Os cientistas ainda não têm uma forma de testar essa hipótese, mas isso explicaria como temos sorte de estar vivos: ganhamos na loteria cósmica.

“Alguns dizem ‘Bom, isso é só uma escapatória’”, comenta Krauss. “Mas é uma desculpa menor do que Deus”.

O livro de Krauss não é o primeiro a colocar que Deus é desnecessário para a criação do universo. 

Stephen Hawking apresentou um ponto parecido em seu livro “The Grand Design”. O argumento chave é que a energia positiva da matéria é balanceada pela energia negativa do campo gravitacional. Da perspectiva quântica, a energia total do universo é zero e a evidência matemática disso seria o fato do universo ser plano e não esférico. Portanto, a energia do “nada” é conservada, mesmo que “algo” entre na história.

A ideia de um balanço entre a energia positiva e negativa tem gerado críticas por parte do criacionismo, mas Krauss afirma que o conceito bate com as teorias cosmológicas atuais.

“Soa como uma fraude, mas não é. Uma vez com a gravidade, o incrível é que você pode começar com zero energia e acabar com diversas coisas, e essas podem ter energia positiva, contanto que você faça o efeito contrário com energia negativa. A gravidade permite que a energia seja negativa”, afirma o cientista.

Daqui a muito tempo, quando todas as galáxias tiverem expandindo até o fim, e todas as estrelas morrido, os positivos e negativos vão se cancelar, levando nosso universo a voltar à uniformidade do espaço vazio. “O ‘algo’ talvez esteja aqui por um pequeno período de tempo”, afirma Krauss.

Para muitos isso pode soar um tanto suicida. O famoso evolucionista (e um dos ateus mais famosos do mundo) Richard Dawkins afirma o seguinte: “Se você acha que isso é sombrio e pouco entusiasmante, que pena. Realmente não traz conforto”. Mas Krauss não pretende ser um depressor.

“Meu objetivo não é destruir a religião, apesar de isso ser um efeito colateral interessante. Meu objetivo não é diferente do que o de Charles Darwin com seu livro “A Origem das Espécies”. Meu objetivo é usar essa fascinante questão, que todos fazem, e motivar as pessoas a aprender sobre o universo real”.

Krauss afirma que a perspectiva científica sobre as origens e o destino do universo oferece uma alternativa válida para o tradicional “consolo” que a religião propõe.

“Aqui estão estas marcantes leis da natureza que surgiram e produziram tudo que você conhece, algo muito mais interessante do que qualquer conto de fadas”, comenta Krauss. “Nós somos os beneficiários sortudos disso, e deveríamos aproveitar o fato de termos consciência para apreciar o universo. É um acidente fantástico, como temos sorte de ser parte disso! E você pode criar uma ‘teologia’ ao redor disso, se quiser”.

É claro que Krauss não se refere à teologia no sentido literal, do estudo de Deus, mas em um sentido de atitude com a vida e seus significados (ou falta de). Qual é a sua atitude? Sinta-se livre para expressar sua opinião, mas com respeito. 

Confira a palestra do físico Lawrence Krauss com legendas, em três partes: Parte I, Parte II e a Parte III.

Fonte: http://hypescience.com/

É possível descobrir se você terá Alzheimer com 10 anos de antecedência

Os tratamentos para Alzheimer são pouco efetivos, então não sabemos até que ponto seria bom para a pessoa saber com antecedência se vai ou não ter a doença. Entretanto, para os pesquisadores, esse conhecimento é importante para entender a evolução do problema.

Compreender as mudanças biológicas que ocorrem durante o estágio clínico “silencioso” – os anos anteriores aos sintomas – oferece pistas sobre os casos da doença e pode inclusive oferecer novos medicamentos para impedir a progressão.

Em um novo estudo, pesquisadores da Universidade da Califórnia identificaram mudanças químicas que ocorrem no cérebro das pessoas destinadas a ter Alzheimer, com pelo menos dez anos dos sintomas acontecerem. A equipe identificou mudanças em 56 proteínas.

Existem duas formas de Alzheimer, a familiar e a esporádica. A maioria dos casos é esporádica e desenvolvida depois dos 65 anos. As causas desse tipo ainda não são completamente compreendidas, mas são pelo menos parcialmente genéticas. Já a forma familiar, que afeta apenas 2% dos pacientes, é causada por certas mutações genéticas. Geralmente aparece antes dos 65 anos, e é herdada – os descendentes de uma mesma geração têm 50% de chances de desenvolvê-la.

Para o estudo, os pesquisadores estudaram as proteínas do fluído cérebro-espinhal de 14 pessoas com o gene mutante, e as compararam com cinco não portadores. No total, 56 proteínas apresentaram diferenças significativas. Catorze já haviam sido relatadas em estudos anteriores, mas o resto é novidade.

“Infelizmente, no momento não temos medicamentos efetivos para parar a progressão de Alzheimer”, afirma o pesquisador Ringman. “Nesse estudo, identificamos mudanças químicas que ocorreram no cérebro de pessoas destinadas a desenvolver Alzheimer em 10 anos ou mais. Ao estudar o fluído cérebro-espinhal de pessoas com uma idade relativamente jovem, descobrimos mudanças que indicam inflamações e quebra de sinapses”. 

“Isso oferece novos alvos para intervenções de medicamentos, e ajuda a elucidar em que ponto o Alzheimer familiar e o esporádico são similares e distintos. Esse conhecimento pode permitir que façamos tratamentos para indivíduos, dependendo do tipo da doença que têm”.

Fonte: http://hypescience.com/

10 Ocorrências próximas e pós-morte

O corpo humano é um complexo sistema de troca de energias. Mas o que acontece quando a saúde de alguém se deteriora e a pessoa fica cara a cara com a morte? 

Para entender como o corpo funciona, precisamos entender como ele não funciona. O que acontece com as células quando elas não têm mais ATP (energia) disponível? Nesses momentos, próximos do fim, o corpo funciona de maneira anormal.

Essa lista traz para você, sem ordem estrita, 10 mudanças significativas que ocorrem durante e depois da morte. 

10. Chocalho da morte
 
Esse é um termo comum usado nos hospitais para descrever o som feito por um indivíduo muito próximo de morrer. Isso ocorre após a perda do reflexo da tosse e da habilidade de engolir – o que causa uma acumulação de saliva na garganta e nos pulmões. Apesar de raramente causar dor ao paciente, o som é um pouco assustador. Alguns medicamentos são administrados para aliviar o desconforto da pessoa.

9. Respiração de Cheynes-Stokes
 
Esse é um padrão de respiração muito anormal, caracterizado por ser muito rápido e ter períodos sem respirar (apneia). Nessas situações o coração está fraco e já trabalhou demais, o que exige que o corpo hiperventile (respire muito rápido) e depois, quando acaba a energia, pare de respirar. 

Isso significa que os órgãos estão recebendo menos sangue, e consequentemente menos oxigênio. Sem ele, as células começam a morrer, e depois, a própria pessoa. Apesar de ocorrer em pessoas com problemas cardíacos e respiratórios, é muito comum em momentos de morte iminente.

8. Defecação
 
Perto da morte, cada músculo do corpo humano deixa de receber energia (ATP). Como resultado, os intestinos relaxam. Isso é ainda mais comum naqueles que comeram uma refeição pouco antes do período da morte. Outro fator que pode contribuir para essa situação é a rapidez da digestão da pessoa. Esse caso é mais esperado nas pessoas saudáveis, que se alimentam continuamente e acabam tendo uma morte inesperada.

7. Rigor mortis
 
Todos já ouviram falar de rigor mortis, ou até já encontraram um animal nessa situação. Esse é a ocorrência da morte mais famosa. Após morrer, o corpo não consegue reverter o processo de contração – ficando em um estado de rigidez. Na maioria dos casos, o processo começa entre uma e três horas após a morte, e começa a passa após 24 horas. Até as pálpebras passam por isso. 

Já que afeta todos os músculos do corpo, por fazer o coração ficar maior, sêmen ser liberado e dar a aparência de susto ao cadáver.

6. Livor Mortis
 
O livor mortis é a coloração roxo-avermelhada que aparece quando o sangue vaza para as partes dependentes do corpo. Isso não acontece nas áreas em que o corpo está encostado no chão ou recebendo pressão, porque os capilares estão comprimidos.

Isso ajuda a determinar a posição da morte e a presença ou ausência desses sintomas podem também ajudar a estipular a hora da morte. O processo começa geralmente uma a duas horas após a morte, e se torna permanente ou fixo entre seis e doze. 

5. Algor Mortis
 
O “sopro gelado” da morte: é a redução da temperatura corporal que ocorre após a morte. Isso acontece apenas se a temperatura ambiente for menor do que a temperatura do corpo no momento da morte. 

O nível de resfriamento tem algumas variantes: localização do corpo (sombra ou sol), roupas e temperatura ambiente. Pessoas obesas tendem a esfria mais devagar do que crianças, que gelam rapidamente. Geralmente, demora 24 horas para o corpo ficar na mesma temperatura do ambiente.

4. Tache Noire
 
Tache noire significa, literalmente, “ponto escuro”. É uma linha vermelho-escuro que se forma horizontalmente no globo ocular. Durante a vida, o olho é protegido pelas piscadas, mas após a morte ele perde essa proteção. Portanto, esse processo acontece naqueles que não têm as pálpebras fechadas no post mortem. 

Similarmente, outras membranas mucosas como a língua acabam escurecendo, após uma exposição prolongada ao ar. Se o indivíduo se afogou, ou foi encontrado na água, o tache noire não estará presente.

3. Remoção de fluídos
 
É um líquido vermelho e marrom, com cheiro muito ruim, que pode emergir da boca e do nariz. Geralmente é confundindo com dano cerebral ou sangue. Ele emerge como resultado de gases que se formam pelo corpo. Quando um gás é formado no estômago e intestinos, o abdome pode ficar tenso e distender.

Consequentemente, esse processo pode fazer com que um fluído saia pela boca, vagina e nariz. Uma mistura similar com fezes pode sair do reto. Esse processo é importante para determinar a hora da morte, e em locais com clima muito quente, ele pode acontecer em menos de 24 horas.

2. Perda de pele
 
Esse processo acontece principalmente com os dedos e unhas, formando aglomerados de pele. Isso ocorre como resultado de acúmulo de gases no pescoço, tronco e membros, podendo parecer que estão “obesos”. Quando esses gases ficam sob muita pressão, os tecidos finos começam a se desintegrar. Como a maioria dos outros processos, esse também pode ajudar a identificar a hora da morte.

1. Maceração
 
Macerar é amolecer algo encharcando. Isso se refere aos fetos que morrem no útero, entre o sexto e o novo mês de gravidez. A decomposição nesse caso acontece de maneira diferente, decorrente da exposição prolongada ao fluído amniótico. O feto lembra um corpo encharcado de água. A pele parece queimada, quase saindo do corpo, e os ossos ficam moles e flexíveis. Se ficar tempo demais no útero, o crânio se parte e o cérebro fica liquefeito. No caso do feto ser retirado do útero, até 24 após a morte, entrando em contato com o ar, o processo passa a ser o comum, de putrefação.

Fonte: http://hypescience.com/

Teste mais sensível pode apontar ataques cardíacos

Quando alguém está com dores no peito ou outros sintomas do coração, não se trata sempre de uma parada cardíaca. 

O eletrocardiograma, um dos testes principais para confirmar danos no coração, não é 100% certo. Quando isso ocorre, os médicos podem usar amostras de sangue para medir a quantidade da proteína troponina I. Se alguém tem altos níveis dela, há mais chance de ter sofrido um ataque cardíaco. 

Agora, uma nova versão do teste pode ser ainda mais útil para apontar um ataque cardíaco com rapidez e certeza. Pesquisadores alemães que utilizaram esse novo teste conseguiram apontar um ataque do coração com quase 99% de certeza ao repetir o procedimento.

Entre os 1.818 pacientes do estudo, o teste mais sensitivo revelou-se melhor do que o tradicional, menos sensível à troponina I. “Esse teste parece detector formas mais sutis de danos no coração”, afirma o presidente da Associação Americana do Coração, Gordon Tomaselli.

Diagnósticos errados do coração acontecem frequentemente, e podem levar o paciente a realizar tratamentos desnecessários.

Ambos os testes, o mais sensível à proteína e o menos, mostraram-se melhores do que outros biomarcadores para confirmar ou não ataques cardíacos. Para um resultado ainda mais garantido, o teste foi repetido após três horas da entrada no hospital.

Tomaselli afirma que mais pesquisa é necessária para validar os achados. Versões muito sensitivas do teste talvez sejam tão sensíveis que deem o diagnóstico errado, já que concentrações baixas da proteína podem ser encontradas no sangue de quem não está tendo um ataque cardíaco. 

Ele adiciona que, caso os resultados sejam válidos, testes super sensíveis da troponina I serão mais usados em situações de emergência.

“Esse teste ainda não superou o problema do diagnóstico, mas é muito efetivo em apontar ataques cardíacos com testes em série”, finaliza.

Fonte: http://hypescience.com/

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Astrônomos estão mais perto de obter foto inédita de buraco negro

                   Editoria de Arte/Folhapress           


Um projeto que está agrupando imagens do centro da Via Láctea obtidas por mais de 70 telescópios ao redor do mundo estima que em 2015 terá capacidade para atingir um feito sem precedentes: observar um buraco negro.

Batizado de Event Horizon Telescope, o plano começou a ser posto em prática em 2007 ainda sem perspectiva de quando --e se-- essa meta poderia ser atingida. Foi num encontro no Arizona, na semana passada, que astrônomos se deram conta de que o objetivo não está longe.

A meta dos cientistas é fotografar o buraco negro gigante que físicos acreditam existir no centro da nossa galáxia.

O movimento da matéria superaquecida nessa região leva a crer que ela abriga um objeto desses, com uma massa de 4 milhões de vezes a do Sol. Essa matéria tumultuada no centro da galáxia, porém, é difícil de ver.

A única maneira prática para se observar o núcleo da Via Láctea, na verdade, é com telescópios que detectam ondas de rádio, em vez de luz comum.

Como elas possuem uma frequência muito menor, atravessam concentrações de matéria com mais facilidade e chegam até a periferia da galáxia, onde fica a Terra.

Um único radiotelescópio, porém, não conseguiria ver tão distante. "Seria como tentar observar uma laranja na superfície da Lua", diz Dan Marrone, da Universidade do Arizona, um dos coordenadores do projeto.

A ideia, então, é agrupar dados de 11 arranjos diferentes de radiotelescópios no Chile, na Califórnia, no Havaí, na Espanha, no México, na França e no Arizona.

Juntos, eles conseguirão ter sensibilidade suficiente para enxergar a sombra do "horizonte de eventos" do buraco negro, a região onde ele começa a engolir a luz.

"Os primeiros dados, com parte dos telescópios, sugerem que há no centro da galáxia uma estrutura menor do que pensávamos. Ainda assim, é grande o suficiente para que o projeto consiga vê-la no futuro", diz Marrone.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Telescópio no Chile capta imagem de nebulosa Ômega

                 ESO/France Presse

O poder de alcance do Very Large Telescope é atestado pela imagem divulgada nesta quarta-feira pelo ESO (Observatório Europeu do Sul), que fica em solo chileno, no deserto de Atacama.

A foto mostra a nebulosa Ômega, também conhecida como Messier 17, onde proliferam poeira estelar que circunda estrelas em formação. 

O gás colorido e a poeira escura da nebulosa servem de matéria-prima na criação da próxima geração de estrelas. 

Nesta região particular, as estrelas mais jovens --brilhando de forma ofuscante em tons branco-azulados-- iluminam todo o conjunto. 

As zonas de poeira da nebulosa, semelhantes a brumas, contrastam visivelmente com o gás brilhante. 

As cores vermelhas dominantes têm origem no hidrogênio, que brilha sob a influência da intensa radiação ultravioleta emitida pelas estrelas quentes jovens. 

A Ômega tem muitos nomes, dependentes de quem a observou, quando e do que julgou ter visto. 

Entre eles, inclui-se: nebulosa do Cisne, Cabeça de Cavalo e ainda Lagosta. O objeto foi também catalogado como Messier 17 (M17) e NGC 6618. 

A nebulosa situa-se entre 5000 e 6000 anos-luz de distância na direção da constelação de Sagitário. 

Um alvo bastante popular entre os astrônomos, este campo de poeira e gás brilhante é uma das mais jovens e mais ativas maternidades estelares na Via Láctea, onde nascem estrelas de grande massa. 

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/