Em um momento você não vê e noutro vê o objeto que está
exatamente no meio do nada, aparentemente nem sequer dentro de uma
galáxia. Até mesmo a causa das suas características espectrais é
desconhecida.
Em um artigo publicado na revista científica Astrophysical Journal, astrônomos disseram ter encontrado um novo tipo de coisa que eles não conseguiram entender.
Os cientistas do projeto Supernova Cosmological Project, da
Universidade de Berkeley nos EUA, usaram o Telescópio Espacial Hubble
para monitorar agrupamentos de galáxias procurando por supernovas. Em
fevereiro de 2006, quando olhavam em direção à Constelação do Norte, o
Hubble detectou um objeto que começou a brilhar.
Ele continuou a brilhar por 100 dias e chegou a 21ª magnitude em duas
cores próximas do infravermelho. Em seguida ele foi se apagando em uma
escala de tempo similar, até que nada restou para ver. O objeto brilhou e
apagou em um fator de ao menos 120 vezes, talvez mais.
O objeto misterioso não se comportou como nenhum tipo de supernova
conhecida. Não é também uma galáxia detectável. “A forma da luz curva é
inconsistente…”, disseram os pesquisadores. Eles gravaram três espectros
do objeto e, segundo escreveram, os espectros “além se serem
inconsistentes com todos os tipos conhecidos de supernovas, não
mostraram compatibilidade com qualquer espectro” de uma grande e
importante base de dados com uma vasta quantidade de objetos chamada Sloan Digital Sky Survey database. “Nós sugerimos que o [objeto] transitório pode pertencer a uma nova classe.”
Qual é a distância? Este seria certamente o primeiro passo para
começar a desvendá-lo, mas a sua falta de movimento com relação a nós,
chamado de movimento paralaxe, diz que ele não pode estar a menos de 130
anos-luz de distância. Porém, a falta de absorção de hidrogênio cósmico
no seu espectro significa que também não pode estar mais distante do
que 11 bilhões de anos-luz. É um intervalo considerável.
O artigo que tem como autor principal o pesquisador Kyle Barbary pode ser baixado aqui, com todos os detalhes.
Fonte: http://hypescience.com/
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