sábado, 13 de setembro de 2014

Por que às vezes temos um Déjà vu?

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O termo déjà vu  é francês e significa, literalmente, “já visto”. 

Aqueles que experimentaram o fenômeno o descrevem como uma enorme sensação de familiaridade com algo que está sendo vivido pela primeira vez. Digamos, por exemplo, que você está viajando para a Inglaterra pela primeira vez. Você está visitando uma catedral e, de repente, parece que você já esteve naquele lugar antes. Ou talvez você está jantando com um grupo de amigos, discutindo algum tema político atual, e você tem a sensação de que você já experimentou isso antes – os mesmos amigos, o mesmo jantar, o mesmo assunto.

O fenômeno é bastante complexo, e há muitas teorias diferentes a respeito do por quê o déjà vu acontece. O pesquisador suíço Arthur Funkhouser sugere que há várias “experiências déjà” e afirma que, a fim de estudar melhor o fenômeno, as nuances entre as experiências precisam ser observadas. Nos exemplos citados acima, Funkhouser descreveria a primeira incidência como déjà visite (“já visitado”) e a segunda como déjà vecu (“já experimentado ou vivido”).

Cerca de 70% da população relata ter experimentado alguma forma de déjà vu. Um número maior de incidentes ocorre em pessoas de 15 a 25 anos.

O déjà vu foi associado com a epilepsia do lobo temporal. Alegadamente, o déjà vu pode ocorrer pouco antes de uma convulsão do lobo temporal. As pessoas que sofrem um ataque desse tipo pode experimentar um déjà vu durante a atividade de apreensão real ou nos momentos entre as convulsões.

Desde que o déjà vu ocorre em indivíduos com e sem uma condição médica, há muita especulação a respeito de como e por que esse fenômeno acontece. Vários psicanalistas atribuem o déjà vu à fantasia simples ou realização do desejo, enquanto alguns psiquiatras atribuem a uma combinação errônea no cérebro que faz com ele confunda o presente com o o passado. Muitos parapsicólogos acreditam que o fenômeno está relacionado a uma experiência de vida passada. Seja como for, há mais estudos a serem feitos, e o mistério continua.

Fontes: http://science.howstuffworks.com/
             http://ocientista.com/

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