quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Fossa das Marianas, o abismo mais profundo dos oceanos


Thiago Cardoso 


O lugar mais profundo dos oceanos do nosso planeta está a uma profundidade de 11034 metros abaixo da superfície marinha. Localizado no Pacífico próximo as Ilhas Marianas a grande fossa está entre as placas tectônicas das Filipinas e do Pacífico. O homem chegou a Fossa das Marianas pela primeira vez em 23 de janeiro de 1960 através de um batiscafo – um veículo submersível próprio para explorar águas profundas, capaz de suportar a pressão gigantesca da água – com dois mergulhadores. Anos depois em 1995 o lugar passou a ser explorado por um robô submarino. O último a descer nas profundezas da fossa foi o cineasta James Cameron em 25 de março de 2012 que gastou fortunas em sua expedição solitária chamada “Deep Sea Challenge” permanecendo no local por cerca de três horas. 

Pelo difícil acesso, o local é hoje um dos lugares conhecidos do mundo menos explorado pela humanidade. O relevo da fossa é totalmente acidentado. Lá podem ser avistadas algumas plataformas, depressões, planícies submarinas, cordilheiras meso-oceânicas, cadeias de montanhas e grandes fendas abissais, tudo formado pelo movimento das placas tectônicas. Por meio de estudos estima-se que a Fossa das Marianas tenha se formado entre 6 e 9 milhões de anos atrás.

O ponto mais profundo da fossa recebeu o nome de Challenger Deep por ter sido descoberto pelos navios da Marinha Real, o Challenger e Challenger II. Devido ao sumiço recente do robô submarino que permanecia no local fazendo estudos, agora cientistas de uma instituição oceanográfica dos Estados Unidos projetam um novo robô alimentado por energia elétrica de baterias, que poderá ser controlado remotamente e permanecerá preso a um cabo de um navio submerso enviando amostras do local e utilizando fibra óptica para enviar imagens ao navio, quebrando a barreira de profundidade conhecida. Tal como em outras fossas abissais pelos oceanos, estuda-se a possibilidade de transformar a Fossa das Marianas em um depósito de lixo radioativo, na possibilidade de que esses resíduos nucleares sejam absorvidos pelo manto da Terra lentamente.  Porém essa atitude esbarra em algumas normas de conflitos do Direito Internacional que tem por objetivo manter princípios de justiça entre todos os povos, nações e governantes.

O ponto mais profundo da fossa recebeu o nome de Challenger Deep por ter sido descoberto pelos navios da Marinha Real, o Challenger e Challenger II. Devido ao sumiço recente do robô submarino que permanecia no local fazendo estudos, agora cientistas de uma instituição oceanográfica dos Estados Unidos projetam um novo robô alimentado por energia elétrica de baterias, que poderá ser controlado remotamente e permanecerá preso a um cabo de um navio submerso enviando amostras do local e utilizando fibra óptica para enviar imagens ao navio, quebrando a barreira de profundidade conhecida. Tal como em outras fossas abissais pelos oceanos, estuda-se a possibilidade de transformar a Fossa das Marianas em um depósito de lixo radioativo, na possibilidade de que esses resíduos nucleares sejam absorvidos pelo manto da Terra lentamente.  Porém essa atitude esbarra em algumas normas de conflitos do Direito Internacional que tem por objetivo manter princípios de justiça entre todos os povos, nações e governantes.

Ainda segundo pesquisas publicadas pela Nature Geoscience descobriu-se níveis consideráveis de atividade microbiana na fossa, mesmo na total escuridão com temperaturas glaciares e a raríssima quantidade de alimentos disponível. Mas a Universidade da Dinamarca identificou que o local é rico em matéria orgânica o que manteria a atividade desses microrganismos. 

Fonte: https://cienciasetecnologia.com/

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