Viajar faz muito bem porque mudamos um pouco de ares e conhecemos
novos lugares – e essas memórias vão ficar conosco para sempre. Se você
for sortudo o suficiente, porém, para passar suas próximas férias em um
desses lugares listados aqui, melhor ainda!
20. Platja D’Aro, Girona, Espanha
De braços abertos para o Mar do Mediterrâneo, a cidadezinha de
Castell-Platja d’Aro fico no centro da Costa Brava, na Catalunha,
Espanha. A 80 quilômetros da badalada Barcelona, o município – muito
mais tranquilo – é dividido em duas partes.
Castell d’Aro é a antiga aldeia localizada a 3 km para o interior,
que foi construída em torno de um castelo medieval e de uma igreja
fortificada na estrada de Platja d’Aro para Santa Cristina d’Aro. Platja
d’Aro era originalmente uma pequena vila de pescadores na estrada de
Palamós para Sant Feliu de Guíxols localizada em uma grande área de 2
quilômetros de praia.
Hoje, no entanto, a região se transformou em um popular local para se
passar as férias, onde se destacam enormes resorts, sempre cheios de
turistas catalães ou visitantes mais do norte da Europa, loucos para
fugir do frio e aproveitar o sol à beira do Mediterrâneo.
19. Tropea, Calábria, Sul da Itália
Outra localidade que mexe com a imaginação dos turistas por conta das
areias branquinhas e de um mar azul-transparente. A cidade de Tropea
(antiga Trapeia) é um município localizado no interior da província de
Vibo Valentia, na Calábria (sul da Itália).
Na clássica visualização do mapa da Itália como se fosse uma bota,
Tropea ficaria exatamente no bico do sapato, mais especificamente no
peito do pé (de quem, hipoteticamente, vestisse a bota italiana).
A cidade é um lugar famoso entre os banhistas, pois se situa em um
recife, no golfo de Santa Euphemia – conectado com o continente por uma
estreita faixa do mar Tirreno. As atrações principais, além do seu belo
litoral, obviamente, são um monastério franciscano e uma catedral de
arquitetura normanda (um estilo da arquitetura romântica) construída no
século 12. Havia também um grande castelo para proteger a cidade de
ataques inimigos. Em 1725, uma das quatro torres do castelo foi
danificada, e todo o castelo foi finalmente destruído em 1876.
18. Catedral da Sagrada Família, Barcelona, Espanha
Uma das construções mais imponentes e impressionantes do mundo, o Templo
Expiatório da Sagrada Família (nome completo da catedral) é o maior
cartão postal da catalã Barcelona. Projetada pelo arquiteto local Antoni
Gaudí (1852-1926), a igreja é considerada Patrimônio Mundial da Unesco.
Em novembro de 2010, o então Papa Bento 16 a consagrou e a proclamou o
título de “basílica menor”, que, ao contrário de uma catedral, deve ser a
sede de um bispo.
A maior curiosidade sobre a Sagrada Família talvez seja o fato de que
ela permanece inacabada. A construção da igreja começou em 1882, um ano
antes de Gaudí se envolver com o projeto e o tranformar com o seu
estilo arquitetônico e de engenharia, combinando o gótico com as formas
curvilíneas da Art Nouveau. Gaudí dedicou seus últimos anos ao projeto, e
na época de sua morte, aos 73 anos, em 1926, apenas menos de um quarto
do projeto havia sido concluído.
A construção da Sagrada Família progrediu lentamente, uma vez que
dependia de doações privadas para continuar, além de ter sido
interrompida pela Guerra Civil Espanhola (1936-39), e foi somente
retomada nos anos 1950. A expectativa atualmente é de que a conclusão da
obra aconteça no ano de 2026, para marcar o centenário da morte de
Gaudí. No entanto, como o próprio artista uma vez disse, referindo-se a
Deus, “o meu cliente não tem pressa”.
17. Estrada do Oceano Atlântico, Noruega
A rodovia é um longo trajeto de 8,3 km que atravessa diversos
arquipélagos no oeste da Noruega. A estrada foi construída em várias
pequenas ilhas e recifes, conectadas por vários viadutos e oito pontes,
sendo a mais proeminente a Ponte Storseisundet. O charme da estrada é
justamente esse: o encontro íntimo entre as águas do oceano e a rodovia
criada pelo homem, funcionando em harmonia, lado a lado.
A rota foi originalmente proposta como uma linha ferroviária no
início do século 20, mas o plano acabou sendo abandonado. O planejamento
mais concreto da estrada começou na década de 1970, e a construção foi
iniciada em 1° de Agosto de 1983. Durante as obras, a área foi atingida
por 12 tempestades extratropicais.
A estrada foi inaugurada em 7 de julho de 1989, com custo de 122
milhões de coroas norueguesas (47 milhões de reais, em valores da
época), dos quais 25% foram financiados com o valor pago pelos usuários
por meio de pedágio. A cobrança de pedágio foi programada para durar 15
anos, mas em junho de 1999 a estrada já havia sido completamente paga e o
pedágio foi removido.
A estrada é tida como patrimônio cultural e é foi classificada como
uma Rota Turística Nacional pelo governo norueguês. Trata-se de um local
popular para filmar comerciais de automóveis, já foi considerada a
“melhor viagem do mundo”, além de ter recebido o título de “Construção
do Século na Noruega”.
16. Lençóis Maranhenses, Brasil
O Brasil também tem um lugar reservado nesta lista (na realidade dois,
espere para ver). Se você ainda não teve a oportunidade de conhecer esse
lugar incrível aqui do território brasileiro, corra.
À primeira vista, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é muito
parecido com um deserto típico: está repleto de muita areia. Entretanto,
uma inspeção mais atenta rapidamente revela piscinas naturais entre as
grandes montanhas onduladas de areia, dando à paisagem um colorido toque
em tons de verde e azul.
Considerado um dos pontos turísticos mais visualmente contraditórias
do nosso planeta justamente pelas lagoas presentes em meio às dunas, o
parque possui com uma área de mais de 156 hectares e está distribuído
pelos municípios maranhenses de Barreirinhas, Primeira Cruz e Santo
Amaro do Maranhão.
Criado por decreto presidencial em junho de 1981, o parque nacional
costuma ser o cenário para diversos filmes, como o brasileiro “Casa de
Areia” (de 2005, com Fernanda Montenegro e Fernanda Torres) e mais
recentemente fez parte do longa-metragem indiano “Enthiran”, de 2010.
15. Ocean Beach, Califórnia, Estados Unidos
A praia corre ao longo da costa oeste de San Francisco, Califórnia,
Estados Unidos, e é banhada pelas águas do Oceano Pacífico. Está
localizada ao lado do Parque da Golden Gate, além de próxima ao Distrito
de Richmond e o Distrito Sunset.
Apesar do clima pouco convidativo para a praia de San Francisco –
mesmo durante o verão, a neblina característica da cidade costuma
envolver a praia, resultando em temperaturas médias baixas – o local é
muito popular entre os surfistas.
A água da Ocean Beach é conhecida por suas correntes e ondas fortes,
justamente o que a torna popular entre os surfistas. A água fria se deve
em parte ao processo conhecido como ressurgência, em que a água fria
abaixo da superfície do oceano sobe para substituir a água de superfície
que se afasta da praia.
As fortes correntes resultantes desse processo e a água gelada fazem
desse ponto específico do oceano um local perigoso para banhistas em
férias, mesmo que não se arrisquem a entrar muito fundo no mar. No
entanto, a praia está em uma das melhores áreas da baía para se praticar
o surfe. A parte sul da praia é uma das regiões mais limpas da
Califórnia.
14. La Grotta Cove, Corfu, Grécia
Este é o lugar perfeito para observar diversos peixes e lulas pequenas
em um mergulho de snorkeling nas águas cristalinas do Mar Egeu. O
programa realizado a cerca de quinze metros dos penhascos é uma
obrigação para quem procura por uma grande emoção nas férias – embora,
estando na Grécia, aventura é o que não falta. Nas imediações, os bares
tocam boa música e o café é gostoso. Até existem espreguiçadeiras, mas
só algumas, uma vez que a Grotta (“gruta”, em italiano) é pequena e não
há muito espaço para elas. O que é até bom, já que a beleza do lugar
fica preservada sem muita intervenção humana.
A pequena enseada perto da cidade de Paleokastritsa abriga um bar de
praia que está lá desde os anos 1960. O bar parece ser construído entre
as rochas, a partir das quais corajosos nadadores saltam para realizar
seus mergulhos. O lugar é embalado geralmente por grupos de turistas de
férias e sempre há música alta para animar o pessoal. O estabelecimento
fica aberto até tarde da noite para que os visitantes possam beber bons
drinks aproveitar a vista para a baía iluminada abaixo.
13. Desfiladeiro Vintgar, Parque Nacional de Triglav, Eslovênia
Apesar de pouco famosa para nós, brasileiros, a Eslovênia, pequeno país
dos Bálcãs, tem se tornado um destino turístico muito popular na Europa,
graças à sua natureza exuberante. O Desfiladeiro Vintgar é um belo
exemplo. Com 1,6 km de extensão, está localizado no município de Gorje, a
quatro quilômetros de outro ponto turístico esloveno: a cidade de Bled.
Esculpido pelo Rio Radovna, as paredes do desfiladeiro possuem entre
50 e 100 metros de altura. Em determinados locais, a elevação chega a
ser de 250 metros. A corrente d’água criou muitos ambientes devido às
ações erosivas, tais como piscinas e corredeiras, e termina na pitoresca
cachoeira de 13 metros chamada de Šum Falls (literalmente, “cascata
barulhenta”).
O Traglav é o único parque nacional na Eslovênia. Criado em sua forma
moderna em 1981, está localizado na parte noroeste do país. O parque
também abriga o Monte Triglav, o pico mais alto dos Alpes Julianos, que
fica quase no meio do parque nacional. A partir dele, se dá o
fornecimento de água para dois grandes rios: o Soča e o Sava, que
deságuam no mar Adriático e no Mar Negro, respectivamente.
12. Qikeng Don, Wulong, China
A paisagem natural impressionantemente bela faz parte do complexo
chamado de Karst Wulong, recém-incluído na Lista do Patrimônios Mundiais
da Unesco. O local se tornou uma das principais atrações nos arredores
de Chongqing, na região central da China, para pessoas interessadas em
áreas de mata nativa, desfiladeiros, faunas originais e cavernas.
A paisagem acidentada é bela e incomum em toda a área de Guilin, na
província de Guangxi. Para nós, brasileiros, a região lembra um pouco as
formações rochosas da Mata Atlântica, mas com um terreno ainda mais
irregular, cheio de montanhas e colinas. As maiores atrações do local,
no entanto, ficam em baixo do solo. Chamam a atenção dos visitantes as
cavernas subterrâneas, além de poços e riachos que também se localizam
embaixo da terra.
11. Jardim da Abadia de Valloires, França
Valloires é uma abadia pertencente à Ordem de São Bernardo do século 12,
situada na comuna de Argoules (de apenas 350 habitantes), localizada no
extremo norte da França. Criados em 1989, com uma coleção de mais de
4.000 espécies de plantas raras, os Jardins de Valloires cobrem uma área
de oito hectares. Estabelecidos na abadia de mesmo nome, os jardins são
divididos em três partes distintas: o jardim formal, em harmonia com o
edifício da abadia; o de estilo inglês, que contém uma coleção de
plantas raras e o jardim pantanoso.
O famoso paisagista Gilles Clément foi designado para criar os
jardins. Suas ideias incluíam integrar ao ambiente selvagem ao caráter
histórico do local, sem levar muito em consideração o clássico estilo de
jardim monástico. O resultado é que o Valloires é um jardim muito mais
contemporâneo.
A coleção abrange uma enorme variedade de espécies – certas
variedades são únicas na Europa. Recentemente, um novo jardim foi
criado, dedicado à obra do naturalista Jean-Baptiste Lamarck, que nasceu
na região em 1744. Hoje, a abadia é propriedade de uma associação
fundada em 1922. Uma parte do local se dedica ao cuidado de crianças em
dificuldade, enquanto outra é reservada a visitantes pagantes.
10. Blanket Bay Lodge, Nova Zelândia
Esse é um belo exemplo de beleza natural aliada à intervenção humana
muito bem feita. O Blanket Bay Lodge está localizado no sul da Nova
Zelândia, próximo à chamada capital mundial dos esportes radicais,
Queenstown.
Membro da rede Small Luxury Hotels of the World, este hotel foi
inaugurado em 1999, numa grande propriedade às margens do Lago Wakatipu.
Os picos cobertos de neve dos Alpes do Sul também são vizinhos do
Blanket Bay, onde se pode relaxar por completo com uma bela vista das
montanhas.
9. Campos de tulipas, Holanda
Embora existam diversas regiões na Holanda que cultivam a flor-símbolo
do país, a área mais conhecida encontra-se entre as cidades de Haarlem,
na província de Noord-Holland (Holanda do Norte) e Sassenheim, ao norte
de Leiden, na província de Zuid-Holland (Holanda do Sul).
Esta região inclui a pequena vila de Lisse, a cerca de 30 km de
Amsterdã, que abriga o Jardim Keukenhof – também conhecida como “Jardim
da Europa”, é o maior jardim de flores do mundo: de acordo com o site
oficial do lugar, aproximadamente sete milhões de flores são plantadas
anualmente no parque, que abrange uma área de 32 hectares. A viagem dura
menos de uma hora de Amsterdã.
Entretanto, não é preciso ir ao Jardim Keukenhof para observar lindos
campos de tulipas. Todo mês de março, até mesmo as regiões próximas de
Amsterdã se transformam em tapetes coloridos de flores, que são os
primeiros sinais de que a primavera está por chegar. No auge da estação,
os campos são tingidos de tulipas vermelhas, rosa, roxas, laranjas e
amarelas, numa visão belíssima.
8. A Esfinge de Gizé, Egito
Parte do complexo que compreende a única das 7 maravilhas do mundo
antigo que ainda sobrevive (as Pirâmides do Egito) a Esfinge de Gizé é
uma estátua de calcário de uma esfinge deitada na pose de um leão, como
parte da mítica criatura com corpo de leão e uma cabeça humana. O
monumento se localiza no planalto de Gizé, na margem oeste do Nilo, em
Giza, no Egito.
É a maior estátua monolítica do mundo, com 73,50 metros de
comprimento, 19,30 metros de largura e 20,22 metros de altura, além de
ser a mais antiga escultura monumental conhecida. Estima-se que a
esfinge tenha sido construída pelos antigos egípcios do Império, durante
o reinado do faraó Quéfren, que ditou as ordens entre 2558 e 2532 antes
de Cristo.
Uma presença sentida é do nariz, que teria cerca de um metro de
comprimento. Não se sabe quando se deu a perda, todavia, desenhos da
esfinge feitos em 1737 já ilustram a estátua sem o nariz. Além disso, a
cabeça humana também teria uma barba, que foi igualmente perdida no
tempo.
Apesar da fama e dos inúmeros estudos sobre a esfinge, ainda hoje
existem vários fatos básicos sobre o assunto, como a data exata de sua
construção, que ainda são motivos de debate. O filósofo e historiador
romano Plínio, o Velho mencionou a Grande Esfinge em seu livro “História
Natural”, comentando que os egípcios consideravam a estátua uma
“divindade” e “que o rei Harmais lá estava enterrado”.
7. Fjaðrárgljúfur, Islândia
Fjaðrárgljúfur é um cânion no sudeste da Islândia, que possui em seu
ponto extremo 100 metros de profundidade e cerca de 2 quilômetros de
extensão. As águas do rio Fjaðrá calmamente fluem pelo meio dele. O
cânion está localizado perto do anel rodoviário que circunda a ilha
islandesa, não muito longe da aldeia (respire…) Kirkjubæjarklaustur. A
garganta foi criada pela progressiva erosão do fluxo de água das
geleiras através das rochas ao longo de milênios.
Apesar dos nomes impronunciáveis e da relativa distância entre a ilha
e o resto do mundo, a Islândia tem se firmado como um atrativo polo
turístico. Justamente devido ao fato de estar isolada do resto do
continente europeu, o país possui paisagens únicas e uma natureza
dificilmente encontrada em outros pontos do planeta.
6. Folegandros, Grécia
Folegandros é uma pequena ilha grega no mar Egeu, que, juntamente com
Sikinos, Ios, Anafi e Santorini, constitui a parte sul do grupo de ilhas
chamadas de Cíclades. Sua superfície é de apenas cerca de 32
quilômetros quadrados e possui somente 765 habitantes. A ilha é
constituída de três pequenas aldeias, Chora, Karavostasis e Ano Meria,
que são ligadas por uma estrada pavimentada. A exclusividade do local,
como se vê, é enorme.
Não existem muitos detalhes sobre a história antiga de Folegandros.
Seus habitantes eram dórios. Mais tarde, o território ficou sob domínio
ateniense. A ilha foi conquistada em 1207 pelo veneziano Marco Sanudo e
permaneceu sob o domínio de Veneza até 1566, quando foi tomada pelos
turcos otomanos. Os gregos a recuperaram no século 19.
A paisagem de Folegandros é variada, incluindo altas falésias e uma
grande caverna, além de, claro, paisagens de tirar o fôlego. A “capital”
da ilha, Chora, foi construída à beira de um penhasco de 200 metros. O
porto de Folegandros fica na pequena cidade de Karavostasis. A mais
famosa praia de Folegandros é conhecida como Katergo, e é acessível
apenas por barco a partir de Karavostasis.
5. Lago Verde, Estíria, Áustria
O “Grüner See” (Lago Verde) fica localizado na região de Estíria, na
Áustria, perto da cidade de Tragöß. O lago é cercado pelas montanhas
Hochschwab e por florestas. O nome “Lago Verde” tem origem em suas águas
verde-esmeralda. A água, limpa e clara, vem do degelo das montanhas
cársticas e possui uma temperatura gelada, entre 6 e 7°C.
Durante o inverno, a profundidade do lago cai para apenas um ou dois
metros. Entretanto, durante a primavera, quando temperatura aumenta e a
neve derrete, a bacia das terras do vale, ao redor das montanhas, se
enchem de água e o lago atinge sua profundidade máxima de cerca de 12
metros. Isso acontece em meados de maio e em junho e é tido como o
momento mais belo do ano. Em julho, o nível da água volta a diminuir.
A fauna do lago apresenta uma grande variedade, incluindo caracóis,
pulgas d’água, pequenos caranguejos e diferentes espécies de salmão e
truta. A flora não é abundante por causa do fundo rochoso do lago e do
fato de sua profundidade ser variável devido ao degelo das montanhas
vizinhas. O lago é muito popular entre mergulhadores, especialmente em
junho, quando o nível da água é maior. Entre as atrações, estão uma
ponte e um banco submersos, que podem ser encontrados debaixo d’água.
4. Fernando de Noronha, Brasil
O arquipélago de Fernando de Noronha é um conjunto de ilhas que formam o
topo de um vulcão inativo que tem sua base a 4 quilômetros de
profundidade. É o destino favorito dos mergulhadores brasileiros.
O arquipélago fica a cerca de 345 quilômetros do cabo de São Roque no
estado do Rio Grande do Norte, e a 545 quilômetros de Recife, capital
de Pernambuco. Quem visita Noronha chega a pensar que foi onde o termo
“praia paradisíaca” foi cunhado. São as mais belas praias de todo o
Brasil. Lá você nunca encontra a praia abarrotada de gente por causa dos
esforços de preservação, muitas vezes é possível contar nos dedos as
pessoas na areia e na água.
Seu nome é uma homenagem ao primeiro proprietário da capitania
hereditária, Fernão de Noronha, após a doação de Dom Manuel I, em 1504. O
arquipélago possui muitas invasões estrangeiras em seu currículo,
incluindo a tentativa de dominação por parte de ingleses e franceses nos
séculos 16 e 17, além do domínio holandês da região, que durou até
1700, quando os portugueses a reconquistarem.
Atualmente, o turismo é a grande fonte de renda de Fernando de
Noronha. Para ajudar na preservação da natureza local, todo visitante
deve pagar uma taxa diária de R$45,60. Além disso, se o turista desejar
conhecer o parque nacional marinho, onde ficam as maiores atrações
turísticas, é necessário desembolsar mais R$65. Os estrangeiros precisam
pagar o dobro.
3. Cachoeira das Sete Irmãs, Noruega
O complexo de cascatas é composto por sete riachos separados, sendo que a
mais alta das cachoeiras tem uma queda livre de 250 metros. As Sete
Irmãs estão localizadas no oeste norueguês, junto ao fiorde de
Geirangerfjorden, no município de Stranda, condado de More og Romsdal,
na Noruega. As cachoeiras se localizam ao sul da fazenda histórica
Knivsflå, do outro lado do fiorde da velha fazenda Skageflå. As quedas
fazem parte do Patrimônio Mundial de Geiranger.
“As Sete Irmãs” (do norueguês “De Syv Søstrene” ou “Dei Sju
Systrene”) se encontram no lado norte de Geirangerfjorden, e do outro
lado do fiorde se localiza uma única cachoeira chamada de “O
pretendente” (em norueguês, “Friaren”). Segundo a lenda, as sete irmãs,
representadas pelas sete quedas d’água, dançam alegremente montanha
abaixo. Enquanto isso, do outro lado do fiorde, o pretendente as flerta
divertidamente a distância.
2. Ilha de Bora Bora, Polinésia Francesa
Sonho de consumo de dez entre dez casais em lua-de-mel, Bora Bora faz
parte do arquipélago da Polinésia Francesa, localizado no meio do Oceano
Pacífico. A ilha, que fica a cerca de 230 quilômetros a noroeste da
capital Papeete, é rodeada por uma lagoa e uma barreira de recife. No
centro da ilha, a grande atração são os restos de um vulcão extinto, que
formam duas montanhas, o Monte Pahia e o Monte Otemanu, o ponto mais
alto da ilha, com 727 metros.
Bora Bora é um importante destino turístico internacional, famoso por
seus resorts de luxo e principalmente pelos bangalôs construídos dentro
d’água. O vilarejo principal, Vaitape, se encontra no lado oeste da
ilha principal, em frente ao principal canal que deságua na lagoa.
As atividades econômicas da ilha estão limitado principalmente ao que
se pode ser obtido do mar e dos abundantes coqueiros, que
historicamente possuem grande importância econômica para a ilha. De
acordo com um censo de 2008, Bora Bora conta com uma população
permanente de apenas 8.880 sortudos que acordam todo dia no lugar mais
cobiçado do mundo.
1. Central Park, Nova York, Estados Unidos
A cidade que nunca dorme possui uma belíssima área verde bem no meio de
sua região mais nobre. O Central Park é um parque público no centro de
Manhattan, em Nova York, EUA. O local foi aberto em 1857 e possuía 778
acres (315 hectares) – hoje são 840 acres. No ano seguinte à
inauguração, houve um concurso de design para melhorar e expandir o
parque. A construção começou no mesmo ano, continuou durante a Guerra
Civil americana, e foi concluída em 1873.
O Central Park é hoje o parque urbano mais visitado nos Estados
Unidos, com 35 milhões de visitantes anuais, além de ser também o local
mais utilizado como locação de filmagens em todo o mundo.
Embora o parque pareça natural, ele foi, na verdade, quase
inteiramente construído e contém diversos lagos artificiais, trilhas
para caminhadas, duas pistas de patinação no gelo, além de uma grande
área de árvores e gramados. Considerado o local mais próximo que se pde
chegar da natureza no meio de Nova York, o parque foi projetado para dar
um clima aconchegante à cidade e fazer seus habitantes e visitantes se
esquecerem um pouco dos arranhas-céus que os perseguem pela cidade
inteira.
O local é atualmente gerido pelo Central Park Conservancy, sob
contrato com a prefeitura da cidade. O Central Park Conservancy é uma
organização sem fins lucrativos que contribui com 83,5% da verba anual
do parque (que totalizam 37,5 milhões de dólares por ano) e emprega
80,7% da equipe de manutenção do parque.
Fonte: http://www.thestupidstation.com/