segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

O início do universo teria sido um ambiente melhor para a vida evoluir?

O astrônomo da Universidade de Harvard (EUA), Avi Loeb, recentemente publicou um artigo sobre como a vida poderia ter florescido quando nosso universo de 13,8 bilhões de anos tinha apenas 15 milhões de anos. Naquela época, todo o universo era mais quente – o que significa que a água em seu estado líquido pode ter existido mesmo em planetas que estavam distantes de suas estrelas.
 
 
Embora muitas vezes pensemos no início do universo como inóspito, Loeb observa que, se planetas rochosos tivessem existido, teria sido um grande momento para viver neles. Não importa onde estivessem no universo, teriam sido banhados em calor constante, sem a necessidade de depender de uma estrela para obtenção de energia. E o calor também teria feito da água da superfície um líquido, o que ajudaria a vida como a conhecemos a se desenvolver.

Mas ainda há uma pequena questão – a densidade da matéria era “um milhão de vezes maior do que é hoje”, de acordo com Loeb. O cientista afirma que é difícil dizer se isso seria ou não um problema para o desenvolvimento da vida. Certamente teria feito a nossa visão dos céus muito diferente e mais brilhante.

A parte triste sobre contemplar a ideia de Loeb é que faz você se perguntar se o universo estava repleto de vida naquela época – e se nós somos apenas as tristes sobras que acabaram por evoluir na era pós-vida. Ou seja, todos os nossos amigos em potencial no universo poderiam ter vivido (e eventualmente morrido) há bilhões de anos.
 
Fonte: http://io9.com/

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