A nebulosa de Orion é o objeto captado pelo mais novo telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO, da sigla em inglês), o Vista. O grande campo de visão do telescópio possibilita a observação da nebulosa em todo o seu esplendor, e sua visão infravermelha permite observar regiões de poeira que geralmente parecem invisíveis.
A tecnologia permite aos astrônomos observarem o comportamento de estrelas jovens muito ativas que residem na região.
O Vista é o maior telescópio de rastreio do mundo e dedica-se a mapear o céu nos comprimentos de onda do infravermelho. O enorme espelho (4.1 metros), grande campo de visão e detectores extremamente sensíveis fazem dele um instrumento único, segundo o ESO.
A nebulosa de Orion é uma vasta maternidade estelar situada a cerca de 1350 anos-luz de distância.
A imagem permite visualizar, no centro, a familiar forma de morcego da nebulosa, assim como toda a área circundante.
No centro desta região encontram-se as quatro estrelas brilhantes que formam o Trapézio, um grupo de estrelas jovens muito quentes que emitem grandes quantidades de radiação ultravioleta.
Acima do centro da imagem, pode-se observar estruturas vermelhas que são completamente invisíveis quando vistas em outros equipamentos. Muitas delas são estrelas jovens, que emitem jatos de gás a 700.000 km/hora e muitas das manchas vermelhas marcam a colisão do gás com o material circundante.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/
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