Entre janeiro e abril, saldo negativo já atingiu marca de R$ 17,227 bilhões
O ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, previu nesta quarta-feira (2) que o saldo negativo da Previdência neste ano será de R$ 50 bilhões. Durante entrevista coletiva, Gabas afirmou que "pode ser um pouco menos". A última vez em que o ministério se pronunciou sobre o assunto foi em março.
Na época, o então secretário de Previdência Social, Helmut Schwarzer, projetou que o déficit de 2010 seria de R$ 50,7 bilhões. No acumulado de janeiro a abril, o resultado já está negativo em R$ 17,227 bilhões.
Gabas afirmou ainda que deve apresentar até o fim do ano, para o próximo governo, uma proposta de reforma para o setor.
- Meu compromisso com o presidente Lula é deixar uma proposta de política social e quais serão suas regras.
O ideal, de acordo com o ministro, é que haja um período de transição para um novo regime previdenciário, o que "não assusta as pessoas, não leva à corrida por aposentadorias". O ministro não quis antecipar nenhum ponto específico da sugestão de reforma, alegando que não tem nada pronto ainda.
- Vamos deixar nossa visão, nossa expectativa. Não existe proposta fechada. Não tenho receita de bolo. Não me sinto competente para dizer que este ou aquele é o melhor modelo para a Previdência.
Gabas deixou a entender, pelo menos, que é favorável à unificação, no futuro, do regime geral dos servidores públicos e do regime dos funcionários da iniciativa privada.
- No futuro, teremos que unificar isso. Não dá para ficar com regras tão diferentes.
Ele também demonstrou ter dúvidas sobre a necessidade de estabelecimento de uma idade mínima para aposentadoria por tempo de contribuição. Uma alternativa à idade mínima, segundo o ministro, poderia ser um ajuste no fator previdenciário ou a criação de uma nova regra ainda não existente.
- Acho que pessoas se aposentarem com 50 anos de idade é um equívoco. Está errado. Estou fazendo um alerta dentro do governo. Temos que pensar em políticas para idosos.
No início da entrevista, no entanto, Gabas se disse contrário à necessidade de uma reforma da Previdência, declarando que o setor precisa apenas de ajustes.
O tempo todo, ele buscou mostrar que esse tipo de proposta não equivale a uma reforma. Segundo o ministro, pode-se caracterizar como reforma as mudanças realizadas no regime próprio, em 2003, no primeiro ano do governo Lula.
O ministro da Previdência voltou a dizer que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve vetar a aprovação, pelo Congresso, do fim do fator previdenciário.
Gabas evitou, no entanto, expressar sua opinião a respeito do reajuste de 7,72% aos 8,3 milhões aposentados que ganham acima do salário mínimo (R$ 510), aprovado pelo Senado e pela Câmara.
- Não vou me manifestar sobre isso. Os ministros escalados para falar sobre esse assunto foram Paulo Bernardo (Planejamento) e Guido Mantega (Fazenda).
Na época, o então secretário de Previdência Social, Helmut Schwarzer, projetou que o déficit de 2010 seria de R$ 50,7 bilhões. No acumulado de janeiro a abril, o resultado já está negativo em R$ 17,227 bilhões.
Gabas afirmou ainda que deve apresentar até o fim do ano, para o próximo governo, uma proposta de reforma para o setor.
- Meu compromisso com o presidente Lula é deixar uma proposta de política social e quais serão suas regras.
O ideal, de acordo com o ministro, é que haja um período de transição para um novo regime previdenciário, o que "não assusta as pessoas, não leva à corrida por aposentadorias". O ministro não quis antecipar nenhum ponto específico da sugestão de reforma, alegando que não tem nada pronto ainda.
- Vamos deixar nossa visão, nossa expectativa. Não existe proposta fechada. Não tenho receita de bolo. Não me sinto competente para dizer que este ou aquele é o melhor modelo para a Previdência.
Gabas deixou a entender, pelo menos, que é favorável à unificação, no futuro, do regime geral dos servidores públicos e do regime dos funcionários da iniciativa privada.
- No futuro, teremos que unificar isso. Não dá para ficar com regras tão diferentes.
Ele também demonstrou ter dúvidas sobre a necessidade de estabelecimento de uma idade mínima para aposentadoria por tempo de contribuição. Uma alternativa à idade mínima, segundo o ministro, poderia ser um ajuste no fator previdenciário ou a criação de uma nova regra ainda não existente.
- Acho que pessoas se aposentarem com 50 anos de idade é um equívoco. Está errado. Estou fazendo um alerta dentro do governo. Temos que pensar em políticas para idosos.
No início da entrevista, no entanto, Gabas se disse contrário à necessidade de uma reforma da Previdência, declarando que o setor precisa apenas de ajustes.
O tempo todo, ele buscou mostrar que esse tipo de proposta não equivale a uma reforma. Segundo o ministro, pode-se caracterizar como reforma as mudanças realizadas no regime próprio, em 2003, no primeiro ano do governo Lula.
O ministro da Previdência voltou a dizer que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve vetar a aprovação, pelo Congresso, do fim do fator previdenciário.
Gabas evitou, no entanto, expressar sua opinião a respeito do reajuste de 7,72% aos 8,3 milhões aposentados que ganham acima do salário mínimo (R$ 510), aprovado pelo Senado e pela Câmara.
- Não vou me manifestar sobre isso. Os ministros escalados para falar sobre esse assunto foram Paulo Bernardo (Planejamento) e Guido Mantega (Fazenda).
Fonte: http://noticias.r7.com/economia/
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