Ali Hassan al-Majid, ex-autoridade iraquiana conhecida como 'Ali Químico', foi executado na forca nesta segunda-feira, anunciou o porta-voz do governo Ali al-Dabbagh. "A sentença de morte contra Ali Hassan al-Majid foi cumprida", afirmou Dabbagh.
Majid, ex-ministro da Defesa e primo do ex-ditador Saddam Hussein, também executado na forca em 2006, foi sentenciado quatro vezes à morte por genocídio e crimes contra a humanidade.
Em 17 de janeiro, a Suprema Corte do Iraque o sentenciou à morte por ordenar um ataque com gás contra a cidade curda de Halabja em 1988. Acredita-se que 5 mil pessoas, em sua maioria mulheres e crianças, tenham morrido no ataque.
Jatos iraquianos sobrevoaram Halabja e por cinco horas espalharam um coquetel letal composto de gás mostarda e dos agentes neurotóxicos Tabun, Sarin e VX. O ataque rendeu a Majid o apelido de Ali Químico.
Também foram condenados pelo ataque o ex-ministro da Defesa Sultan Hasheem e o então chefe do serviço secreto iraquiano, Ali Sader al-Douri. Ambos passarão 15 anos presos. Já o chefe da inteligência na região, Farhan Motlak, foi condenado a dez anos de prisão.
Como principal responsável pelo crime foi apontado "Ali Químico", que chefiava o Escritório de Organização do Norte do extinto Partido Baath, de Saddam.
O anúncio de sua execução ocorreu logo depois de três ataques coordenados terem ocorrido no centro de Bagdá. Ainda não está claro se os atentados têm relação com a morte de Majid.
Majid foi sentenciado à forca em junho de 2007 por seu papel na campanha militar de Anfal, contra a etnia curda, que durou de fevereiro a agosto de 1988.
Em dezembro de 2008 ele também recebeu uma condenação à morte por seu papel em reprimir uma revolta xiita depois da Guerra do Golfo, em 1991.
Em março de 2009, ele foi sentenciado à morte juntamente com outros pelo assassinato de muçulmanos xiitas no bairro de Cidade Sadr, em Bagdá, em 1999.
*Com informações da BBC
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/
Em 17 de janeiro, a Suprema Corte do Iraque o sentenciou à morte por ordenar um ataque com gás contra a cidade curda de Halabja em 1988. Acredita-se que 5 mil pessoas, em sua maioria mulheres e crianças, tenham morrido no ataque.
Jatos iraquianos sobrevoaram Halabja e por cinco horas espalharam um coquetel letal composto de gás mostarda e dos agentes neurotóxicos Tabun, Sarin e VX. O ataque rendeu a Majid o apelido de Ali Químico.
Também foram condenados pelo ataque o ex-ministro da Defesa Sultan Hasheem e o então chefe do serviço secreto iraquiano, Ali Sader al-Douri. Ambos passarão 15 anos presos. Já o chefe da inteligência na região, Farhan Motlak, foi condenado a dez anos de prisão.
Como principal responsável pelo crime foi apontado "Ali Químico", que chefiava o Escritório de Organização do Norte do extinto Partido Baath, de Saddam.
O anúncio de sua execução ocorreu logo depois de três ataques coordenados terem ocorrido no centro de Bagdá. Ainda não está claro se os atentados têm relação com a morte de Majid.
Majid foi sentenciado à forca em junho de 2007 por seu papel na campanha militar de Anfal, contra a etnia curda, que durou de fevereiro a agosto de 1988.
Em dezembro de 2008 ele também recebeu uma condenação à morte por seu papel em reprimir uma revolta xiita depois da Guerra do Golfo, em 1991.
Em março de 2009, ele foi sentenciado à morte juntamente com outros pelo assassinato de muçulmanos xiitas no bairro de Cidade Sadr, em Bagdá, em 1999.
*Com informações da BBC
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