Ilustração da Nasa mostra um buraco negro supermassivo no centro da
galáxia em espiral NGC 1365. Estudo publicado na quinta na Nature
calcula que a velocidade de rotação do buraco é perto da velocidade da
luz. Este buraco negro tem 2 milhões de vezes a massa do nosso Sol. Os
cientistas acreditam que a evolução de uma galáxia está intrinsecamente
relacionada com a evolução de seu buraco negro. E a velocidade com que
ele gira está ligada a sua formação: para crescer continuamente e acabar
girando rapidamente, ele deve ser "alimentado" por um fluxo uniforme de
matéria em espiral ou é o resultado de dois pequenos buracos negros que
se fundiram; já buracos negros mais lentos provavelmente recebem
matéria desordenadamente em todas as direções AP/NASA
Astrônomos da Nasa e da ESA, agências espaciais norte-americana e
europeia respectivamente, conseguiram medir a velocidade de rotação de
um buraco negro supermassivo no centro da galáxia em espiral NGC 1365. O
estudo publicado na quinta na Nature afirma que a velocidade de rotação
do buraco é perto da velocidade da luz. O buraco negro tem 2 milhões de
vezes a massa do nosso Sol.
Os cientistas acreditam que a evolução de uma galáxia está
intrinsecamente relacionada com a evolução de seu buraco negro. E a
velocidade com que ele gira está ligada a sua formação: para crescer
continuamente e acabar girando rapidamente, ele deve ser "alimentado"
por um fluxo uniforme de matéria em espiral ou é o resultado de dois
pequenos buracos negros que se fundiram; já buracos negros mais lentos
provavelmente recebem matéria desordenadamente em todas as direções.
Para conseguir calcular a taxa de rotação, os pesquisadores usaram dois
observatórios em raios-x para captar átomos de ferro, que possuem uma
forte assinatura neste espectro. A solução foi fazer as análises em
raio-x de baixa energia e em alta energia e depois combinar as
informações.
Até então era difícil fazer tal medição porque acreditava-se que os
raios-x ficavam distorcidos pela poeira que fica perto do disco. Mas os
novos dados demonstraram que os raios-x não eram distorcidos pelas
nuvens, mas sim pela enorme gravidade do buraco negro. Os buracos
supermassivos são rodeados por discos, formados pela gravidade que puxa a
matéria ao redor. A teoria de Einstein prevê que quanto mais rápido um
buraco negro gira, mais perto do disco ele estaria. Quanto mais próximo o
disco, mais a gravidade do buraco negro irá deformar os raios-x. Assim,
só uma velocidade de rotação que chega perto da velocidade da luz, a
barreira da teoria de Einstein, seria capaz de produzir tal distorção
nos raios.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/temas/astronomia/
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